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Entrevista Geraldo Vieira

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Tive o prazer e a honra de conversar com um dos grandes nomes do contrabaixo brasileiro.  Com uma agenda movimentada há mais de 30 anos e serviços prestados a grandes nomes da música brasileira Geraldo Vieira passa um pouco do que já fez e está fazendo dentro do MUNDODOGRAVE.                                 01) Estando na estrada há mais de trinta anos você ainda é constantemente chamado para trabalhos de ponta, qual o segredo desta longevidade musical        Na verdade acho que o segredo, se é que se pode chamar assim, é o senso de responsabilidade.  Seria inadmissível, sob qualquer aspecto, não dar conta do recado, além do fato de que adoro desafios e isso me estimula mais ainda a me envolver por inteiro em cada um desses projetos. Uma vez que tenha sido chamado, é porque as pessoas confiam no meu trabalho e na minha capacidade, então não admito nada que não seja a perfeição. Sou muito exigente comigo mesmo. 02) Foram tantos trabalhos ao lado de Arrigo Barnabé, Terço, G

Deep Six

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ALAIN CARON Alain Caron realmente é um dos caras mais ativos do cenário musical atual. Alias já faz um bom tempo que o cara está entre os tops mundiais e se fosse americano seria talvez o maior baixista da atualidade no mundo. Músico de técnica apurada toca o fretless como ninguém e usa o slap de uma maneira diferenciada, usando a técnica para fazer fraseados melódicos e inesquecíveis para toda a legião de fãs que tem espalhado pelo mundo.  Desde a época do seu trio fusion UZEB Caron já mostrava que não estava para brincadeira, a carreira solo veio como conseqüência natural com CDs muito bem recebidos pelo público e pela critica, fizeram com que seu nome fosse conhecido além das fronteiras do Canadá (sua terra natal). No seu mais recente trabalho, Conversation, voltou a trabalhar forte como compositor, caindo de cabeça no universo do jazz. Utilizando bastante seu piano para compor os temas. Caron só usa baixos da marca FBASS a qual é endorsee e desenvolve junto aos Luthiers d

Entrevista Bruno Migliari

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Bruno Migliari  Como a música aconteceu na sua vida, você  vem de uma família de músicos? Desde pequeno me interesso por música. Embora não venha de uma família de músicos (meus pais são ambos sociólogos e a única musicista na família da qual haja registro é uma tataravó do lado paterno, cantora lírica na Itália), a música sempre esteve cotidianamente presente em nossa casa. Sempre se ouviu muita música em casa quando eu era pequeno, muito Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Bosco, Gal Costa… e Beatles, muito Beatles! Também rolava jazz, especialmente Louis Armstrong, Dave Brubeck, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e até Lalo Schifrin. Yves Montand , Ornella Vanoni, e outras "curiosidades européias" também entravam no eclético "Stereo Quadrafônico" dos meus pais. Isso certamente abriu meus ouvidos desde cedo. Nos anos de formação o que você escutava  que  te levou ao contrabaixo elétrico? Comecei a gastar o dinheiro da mesada com d

Entrevista Julia Lage

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  Como a música entrou em sua vida? Essa é engraçada. Eu tinha uns cinco anos e era hiperativa, batia em todos os coleguinhas no jardim de infância. Encaminharam-me para uma psicóloga e lá, tinha um pianinho. Sentei e ali fiquei tranqüila a consulta inteira. A psicóloga logo concluiu que eu precisaria de um estímulo artístico para extravasar minha energia acumulada. Mudei de colégio, comecei a tocar flauta doce, harpa, violino e fazer canto coral. Apaixonei-me. Ia com a flauta até no banheiro para ajudar na meditação (rsrsrs). Mais tarde comecei a tocar flauta transversal, violão e a praticar mais e mais o canto. O mais legal de tudo é que parei de bater nos coleguinhas, menos naqueles que mereciam, é lógico...   O que te levou ao Baixo Elétrico? Bem, na adolescência minha mãe começou a me mostrar os clássicos do Rock e eu amei! Queria montar uma banda com minhas amigas de colégio de qualquer jeito! Na verdade, queria tocar bateria, mas era inviável ter uma em casa…

Leandro Maciel

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Tive o prazer de bater um papo com este grande músico da cena brasileira, aproveitem os ensinamentos deste cara. Grande abraço ao Leandro pela sua atenção!!!! Jota Jota Como a música aconteceu em sua vida, o que veio primeiro o baixo ou a bateria? Eu sou de uma geração privilegiada final dos anos 60 e todo os anos 70 uma era musicalmente muito rica então o que se ouvia nas rádios é hoje a base pra musica moderna. Na verdade o que veio primeiro foi o violão. Com 12 anos entrei pro conservatório, mas eu já tinha o costume de virar o violão e imitar o som da bateria nele. Depois entrei a fundo na batera. Daí seguiram-se anos de estudo firme e dedicados só a ela ,anos mais tarde é que eu ingressaria para o mundo dos graves Nos primeiros anos de formação quais foram suas influências? Por ser desta geração que comentei tive a sorte de ouvir de tudo então dividia minhas paixões entre BEATLES,Elis Regina,Led Zeppelin ,Earth Wind&fire ,Djavan,Queen,Chico Buarq

Amanda Ruzza faz show no Rio de Janeiro

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De Nova Iorque para o Rio de Janeiro. Amanda Ruzza e Chris Stover Artista convidado Cliff Korman Ao vivo no TribOz , nesta Sexta-feira 24 de junho as 21:30. A baixista Paulistana Amanda Ruzza - radicada nos Estados Unidos desde 2002 - e e o trombonista Norte Americano Chris Stover mostrarão o resultado de uma fusão de sons provenientes da MPB e do jazz . Este relacionamento entre Brasil e Estados Unidos, e J azz e MPB , que tem sido cultivado por muitos músicos há mais de 50 anos, será explorado mais uma vez durante esta apresentação . E para completar a fusão geográfica de sons, o grande pianista Nova- Iorquino Cliff Korman - com quem Amanda tocou muita musica brasileira nos Estados Unidos! - se apresentara como artista convidado e diretor musical. O grupo também será complementado por Rafael Barata na bateria e Sérgio Galvão no saxofone. http://www.triboz-rio.com/index.php?channel=program TribOz : Rua Conde de Lages, 19. Lapa, Rio de Janeiro. Couvert Artístico